Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 25
Filter
1.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(1): e368, abr. 2023. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512933

ABSTRACT

Fundamento: As calcificações de artérias coronárias (CAC) mostram-se como fator preditivo de doenças cardiovasculares (DCV). A tomografia computadorizada (TC) de tórax com protocolo de aquisição de baixa dose apresenta acurácia na identificação de CAC e propicia achados incidentais dessas calcificações, que são comumente negligenciados. Este estudo analisará a prevalência de achados incidentais de calcificação em artérias coronárias em indivíduos não cardiopatas submetidos à TC de tórax. Métodos: Estudo transversal consecutivo de caráter analítico e descritivo. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos que realizaram TC de tórax por encaminhamento, acima de 18 anos e não cardiopatas. A coleta de dados foi realizada por meio de prontuários e ficha de anamnese auto aplicada. As variáveis referentes às CAC e à extensão do comprometimento foram obtidas a partir da reavaliação das imagens de TC de tórax disponíveis no sistema da instituição. Os exames foram anonimizados e avaliados por dois médicos radiologistas experientes. Considerou-se como estatisticamente significativo p≤0,05. Resultados: Foram analisados 397 exames. Encontrou-se prevalência de calcificações em 176 (44%) dos casos. A existência dessas calcificações coronárias está relacionada à idade (p<0,001). As calcificações possuem relação com o sexo (p = 0,03) com maior razão de chance de desenvolvimento em homens (odds ratio [OR] = 1,55). O tabagismo (p<0,001), o sedentarismo (p<0,001), a hipertensão arterial sistêmica (p<0,001), o diabetes mellitus (p = 0,04) e as dislipidemias (p<0,001) mostraram associação positiva. Conclusão: A prevalência de achados incidentais de CAC foi de 44%; variam em maior número entre leve e grave; maior razão de chance no sexo masculino e aumento da prevalência com a idade. Portanto, a TC de tórax mostra-se um efetivo método para avaliar as CAC, e juntamente com a história clínica do paciente pode ser utilizada para medir os fatores de risco para doenças cardiovasculares e intervir no desfecho do quadro.(AU)


Introduction: Coronary artery calcifications (CAC) are shown to be a predictive factor of cardiovascular diseases. Computed tomography (CT) of the chest with a low-dose acquisition protocol is accurate in identifying CAC and provides incidental findings of these calcifications, which are commonly overlooked. This study will analyze the prevalence of incidental findings of calcification in coronary arteries in non-cardiac individuals undergoing chest CT. Methods: Consecutive cross-sectional study of an analytical and descriptive nature. Individuals of both genders who underwent chest CT by referral, over 18 years of age and without heart disease were included. Data collection was carried out using medical records and a self-applied anamnesis form. The variables referring to the CAC and the extension of the impairment were obtained from the reassessment of the chest CT images available in the institution's system. The exams were anonymized and evaluated by two experienced radiologists. P≤0.05 was considered statistically significant. Results: 397 exams were analyzed. A prevalence of calcifications was found in 176 (44%) of the cases. The existence of these coronary calcifications is related to age (p<0.001). Calcifications are related to gender (p = 0.03) with a higher odds ratio of development in men (odds ratio [OR] = 1.55). Smoking (p<0.001), sedentary lifestyle (p<0.001), systemic arterial hypertension (p<0.001), Diabetes Mellitus (p = 0.04), and dyslipidemia (p<0.001) showed a positive association. Conclusion: The prevalence of incidental CAC findings was 44%; vary in greater numbers between mild and severe; higher odds ratio in males and increased prevalence with age. Therefore, chest CT proves to be an effective method to assess CAC, and together with the patient's clinical history, it can be used to measure risk factors for CVD and intervene in the outcome of the condition.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Incidental Findings , Vascular Calcification/physiopathology , Vascular Calcification/prevention & control , Vascular Calcification/diagnostic imaging , Tobacco Use Disorder/etiology , Chest Pain/etiology , Tomography, X-Ray Computed/methods , Diabetes Mellitus/etiology , Dyspnea/etiology , Hemoptysis/etiology , Hypertension/etiology
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20230253, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520126

ABSTRACT

Resumo Fundamento Identificar os indivíduos assintomáticos sob risco de desenvolver doenças cardiovasculares é um dos principais objetivos da cardiologia preventiva. O escore de cálcio coronariano (ECC) permite estimar a idade vascular, que se mostrou mais fidedigna que a idade cronológica na determinação do risco cardiovascular. Objetivos Reclassificar o risco cardiovascular com base na idade arterial e avaliar a progressão do escore de cálcio durante o seguimento. Métodos 150 homens assintomáticos foram submetidos a avaliação clínica e do ECC em 2 avaliações com intervalo de 7,6 anos. Classificamos os pacientes pelos escores de risco tradicionais e pela idade arterial. Avaliamos quais variáveis se associaram a maior progressão do ECC durante o período. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p < 0,05). Resultados A utilização da idade arterial na estratificação do risco cardiovascular em comparação ao escore de risco de Framingham (ERF) reclassificou 29% dos indivíduos para uma categoria de risco superior e 37% para uma categoria inferior. Em relação ao escore da AHA e ACC (ASCVD), 31% passaram para um risco maior e 36% para um risco menor. A classificação inicial pela idade arterial teve relação direta com a progressão do ECC ao longo do seguimento (p < 0,001), fato que não foi observado para o ERF (p = 0,862) e ASCVD (p = 0,153). As variáveis individuais que mais se associaram à progressão do ECC foram a pressão arterial sistólica e o HDL baixo. Conclusão A estratificação de risco cardiovascular utilizando a idade arterial apresentou melhor associação que o ERF e ASCVD na identificação de indivíduos com maior risco de progressão da aterosclerose.


Abstract Background Identifying asymptomatic individuals at risk of developing cardiovascular disease is one of the main goals of preventive cardiology. The coronary calcium score (CCS) makes it possible to estimate vascular age, which has shown to be more reliable than chronological age for determining cardiovascular risk. Objectives To reclassify cardiovascular risk based on arterial age and evaluate CCS progression during follow-up. Methods We included 150 asymptomatic men who underwent clinical and CCS evaluation in 2 evaluations with an interval of 7.6 years. We classified patients by traditional risk scores and arterial age. We evaluated which variables were associated with greater CCS progression during the period, considering a statistical significance level of 5% (p < 0.05). Results The use of arterial age in the stratification of cardiovascular risk in comparison with the Framingham risk score (FRS) reclassified 29% of individuals to a higher risk category and 37% to a lower risk category. Regarding the American Heart Association and American College of Cardiology score (ASCVD), 31% were reclassified as higher risk and 36% as lower risk. The initial classification by arterial age was directly related to the progression of CCS throughout follow-up (p < 0.001). This was not observed for the FRS (p = 0.862) or ASCVD (p = 0.153). The individual variables most associated with CCS progression were high systolic blood pressure and low HDL. Conclusion Cardiovascular risk stratification using arterial age showed a better association than the FRS and ASCVD in identifying individuals with higher risk of atherosclerosis progression.

6.
Rev. med (São Paulo) ; 101(3): e-191536, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1392789

ABSTRACT

Introdução: a doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo e a doença arterial coronariana se destaca pelo número de óbitos. A calcificação da artéria coronária (CAC) aumentada é um fator de risco para eventos coronarianos, no entanto, homens adultos saudáveis com alta carga de treino ao longo dos anos e com histórico de longas provas de resistência demonstram altos valores de CAC. Objetivo: tendo em vista o paradoxo existente entre os efeitos do treinamento físico extenuante e o desenvolvimento da calcificação coronariana, o presente estudo tem como objetivo avaliar o mecanismo da CAC em homens adultos fisicamente ativos. Métodos: Este estudo caracteriza-se como uma revisão narrativa, tendo como base, produções científicas nas línguas portuguesa e inglesa, nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e US National Library of Medicine (NCBI). Resultados: Em um estudo, 150, dos 284 participantes (53%), tinham o escore de CAC mediano de 35,8 [9,3-145,8]. O volume médio de exercício ao longo da vida foi de 2,9 [1,9-4,4] horas/semana, resultando em 1356 [851-2030] equivalentes metabólicos de tarefa (MET)-min/semana. Além disso, a presença da CAC foi mais comum naqueles com maiores volumes de exercícios ao longo da vida. Assim como em outros trabalhos, pode-se considerar que maiores pontuações da CAC e maiores placas coronárias em atletas podem ser interpretados como um efeito deletério do exercício nas artérias coronárias, entretanto, a natureza calcificada e estável das placas em homens atletas também podem ser considerada como protetora contra a ruptura da placa e infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Os atletas de endurance estão mais predispostos ao aumento da calcificação da artéria coronária que indivíduos menos ativos ou sedentários, contudo o que se observa é que as altas cargas de exercício físico ao longo da vida parecem promover mais benefícios do que risco a saúde cardiovascular.


Introduction: cardiovascular disease is the leading cause of death worldwide and coronary artery disease stands out for the number of deaths. Increased coronary artery calcification is a risk factor for coronary events, however, healthy adult men with a high training load over the years and with a history of long endurance tests demonstrate high CAC values. Objective: in view of the paradox between the effects of strenuous physical training and the development of CAC, this study aims to assess the CAC in physically active adult men. Methods: This study is characterized as a narrative review, based on scientific productions in Portuguese and English, in the following databases: National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) and US National Library of Medicine (NCBI). Results: In the study,150 of 284 participants (53%) had a median CAC score of 35.8 [9.3-145.8]. The mean lifetime exercise volume was 2.9 [1.9-4.4] hours/week, resulting in 1356 [851-2030] metabolic equivalent of task (MET)-min/week. In addition, the presence of CAC was more common in those with higher exercise volumes throughout life. As in other studies, it can be considered that higher CAC scores and higher coronary plaques in athletes can be interpreted as a deleterious effect of exercise on the coronary arteries, however, the calcified and stable nature of the plaques in male athletes can also be considered as protective against plaque rupture and acute myocardial infarction. Conclusion: Endurance athletes are more predisposed to increased coronary artery calcification than less active or sedentary individuals, however, what is observed is that high loads of physical exercise throughout life seem to promote more benefits than risk to cardiovascular health.

7.
J. bras. nefrol ; 43(4): 478-485, Dec. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350910

ABSTRACT

Abstract Introduction: Vascular calcification related to severe secondary hyperparathyroidism (SHPT) is an important cause of cardiovascular and bone complications, leading to high morbidity and mortality in patients with chronic kidney disease (CKD) undergoing hemodialysis (HD). The present study aimed to analyze whether ankle-brachial index (ABI), a non-invasive diagnostic tool, is able to predict cardiovascular outcomes in this population. Methods: We selected 88 adult patients on HD for at least 6 months, with serum iPTH>1,000pg/mL. We collected clinical data, biochemical and hormonal parameters, and ABI (sonar-Doppler). Calcification was assessed by lateral radiography of the abdomen and by simple vascular calcification score (SVCS). This cohort was monitored prospectively between 2012 and 2019 for cardiovascular outcomes (death, myocardial infarction (MI), stroke, and calciphylaxis) to estimate the accuracy of ABI in this setting. Results: The baseline values were: iPTH: 1770±689pg/mL, P: 5.8±1.2 mg/dL, corrected Ca: 9.7±0.8mg/dL, 25(OH)vit D: 25.1±10.9ng/mL. Sixty-five percent of patients had ABI>1.3 (ranging from 0.6 to 3.2); 66% had SVCS≥3, and 45% aortic calcification (Kauppila≥8). The prospective evaluation (51.6±24.0 months), provided the following cardiovascular outcomes: 11% of deaths, 17% of nonfatal MI, one stroke, and 3% of calciphylaxis. After adjustments, patients with ABI≥1.6 had 8.9-fold higher risk of cardiovascular events (p=0.035), and ABI≥1.8 had 12.2-fold higher risk of cardiovascular mortality (p=0.019). Conclusion: The presence of vascular calcifications and arterial stiffness was highly prevalent in our population. We suggest that ABI, a simple and cost-effective diagnostic tool, could be used at an outpatient basis to predict cardiovascular events in patients with severe SHPT undergoing HD.


Resumo Introdução: A calcificação vascular relacionada ao hiperparatireoidismo secundário (HPTS) grave é uma causa importante de complicações cardiovasculares e ósseas, levando a alta morbidade e mortalidade em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). O presente estudo objetivou analisar se o índice tornozelo-braquial (ITB), uma ferramenta diagnóstica não invasiva, pode predizer desfechos cardiovasculares nesta população. Métodos: Selecionamos 88 adultos em HD há pelo menos 6 meses, com PTHi sérico>1.000pg/mL. Coletamos dados clínicos, parâmetros bioquímicos e hormonais, e ITB (sonar-Doppler). A calcificação foi avaliada por radiografia lateral do abdome e por escore de calcificação vascular simples (ECVS). Esta coorte foi monitorada prospectivamente entre 2012 e 2019 para desfechos cardiovasculares (óbito, infarto do miocárdio (IM), acidente vascular cerebral e calcifilaxia) para estimar a precisão do ITB neste cenário. Resultados: Os valores basais foram: PTHi: 1770±689pg/mL, P: 5,8±1,2 mg/dL, Ca corrigido: 9,7±0,8mg/dL, 25(OH)vit D: 25,1±10,9ng/Ml; 65% dos pacientes apresentaram ITB>1,3 (variando de 0,6 a 3,2); 66% tiveram ECVS≥3, e 45% calcificação da aorta (Kauppila≥8). A avaliação prospectiva (51,6±24,0 meses) forneceu os seguintes desfechos cardiovasculares: 11% de óbitos, 17% de IM não fatal, um AVC, 3% de calcifilaxia. Após ajustes, pacientes com ITB≥1,6 tiveram risco 8,9 vezes maior de eventos cardiovasculares (p=0,035), e ITB≥1,8 apresentaram risco 12,2 vezes maior de mortalidade cardiovascular (p=0,019). Conclusão: A presença de calcificações vasculares e rigidez arterial foi altamente prevalente em nossa população. Sugerimos o ITB, uma ferramenta diagnóstica simples e econômica, para ser usada em ambulatório para prever eventos cardiovasculares em pacientes com HPTS grave em HD.


Subject(s)
Humans , Adult , Cardiovascular Diseases/etiology , Hyperparathyroidism, Secondary/complications , Myocardial Infarction , Risk Factors , Renal Dialysis , Ankle Brachial Index
8.
J. bras. nefrol ; 43(2): 191-199, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1286933

ABSTRACT

Abstract Background: Patients with chronic kidney disease (CKD) are affected by dynapenia, sarcopenia, and vascular calcification. Advanced glycation end products (AGEs) may accumulate in peritoneal dialysis (PD) patients and favor sarcopenia via changes in collagen cross-linking, muscle protein breakdown, and the calcification of arterial smooth muscle cells via p38-MAPK activation. The aim of this study is to explore the relationships between AGEs, muscle degeneration, and coronary artery calcification. Methods: This was a clinical observational study in patients with CKD undergoing PD, in which serum and skin AGEs (AGEs-sAF), cumulative glucose load, muscle strength and functional tests, muscle ultrasounds with elastography, coronary artery calcium (CAC) quantification, and muscle density by multislice computed tomography were measured. Results: 27 patients aged 48±16 years, dialysis vintage of 27±17 months, had AGEs-sAF levels of 3.09±0.65 AU (elevated in 13 [87%] patients), grip strength levels of 26.2±9.2 kg (11 [42%] patients with dynapenia), gait speed of 1.04±0.3 m/s (abnormal in 14 [58%] patients) and "timed-up-and-go test" (TUG) of 10.5±2.2s (abnormal in 7 [26%] patients). Correlations between AGEs-sAF levels and femoral rectus elastography (R=-0.74; p=0.02), anterior-tibialis elastography (R= -0.68; p=0.04) and CAC (R=0.64; p=0.04) were detected. Cumulative glucose load correlated with femoral rectal elastography (R=-0.6; p=0.02), and serum glycated hemoglobin concentrations correlated with psoas muscle density (R= -0.58; p=0.04) and CAC correlated with psoas muscle density (R=0.57; p=0.01) and lumbar square muscle density (R=-0.63; p=0.005). Conclusions: The study revealed associations between AGEs accumulation and lower muscle stiffness/density. Associations that linked muscle degeneration parameters with vascular calcification were observed.


Resumo Histórico: Pacientes com doença renal crônica (DRC) são afetados pela dinapenia, sarcopenia e calcificação vascular. Produtos finais da glicação avançada (AGEs) podem se acumular em pacientes em diálise peritoneal (DP) e favorecer a sarcopenia por meio de alterações em ligações cruzadas do colágeno, quebra da proteína muscular e calcificação das células do músculo liso arterial por meio da ativação da p38-MAPK. O objetivo deste estudo é explorar as relações entre AGEs, degeneração muscular e calcificação da artéria coronária. Métodos: Este foi um estudo clínico observacional em pacientes com DRC submetidos à DP, no qual foram medidos os AGEs séricos e teciduais (AGEs-sAF), a carga cumulativa de glicose, a força muscular e testes funcionais, ultrassonografias musculares com elastografia, quantificação do cálcio da artéria coronária (CAC), e a densidade muscular por tomografia computadorizada multislice. Resultados: 27 pacientes com idade entre 48±16 anos, tempo de diálise entre 27±17 meses, tinham níveis de AGEs-sAF de 3,09±0,65 UA (elevado em 13 [87%] pacientes), níveis de força de preensão de 26,2±9,2 kg (11 [42%] pacientes com dinapenia), velocidade de marcha de 1,04±0,3 m/s (anormal em 14 [58%] pacientes) e teste "timed-up-and-go" (TUG) de 10,5±2,2s (anormal em 7 [26%] pacientes). Foram detectadas correlações entre os níveis AGEs-sAF e a elastografia do reto femoral (R=-0,74; p=0,02), a elastografia tibial anterior (R= -0,68; p=0,04) e a CAC (R=0,64; p=0,04). A carga cumulativa de glicose se correlacionou com a elastografia do reto femoral (R=-0,6; p=0,02), as concentrações séricas de hemoglobina glicada se correlacionaram com a densidade muscular do psoas (R= -0,58; p=0,04) e o CAC se correlacionou com a densidade do músculo psoas (R=-0,57; p=0,01) e a densidade do músculo quadrado lombar (R=-0,63; p=0,005). Conclusões: O estudo revelou associações entre o acúmulo de AGEs e menor rigidez/densidade muscular. Foram observadas associações que ligavam parâmetros de degeneração muscular com a calcificação vascular.


Subject(s)
Humans , Peritoneal Dialysis , Glycation End Products, Advanced/metabolism , Renal Insufficiency, Chronic , Vascular Calcification/etiology , Vascular Calcification/diagnostic imaging , Renal Dialysis , Muscles/physiopathology
9.
J. bras. nefrol ; 43(2): 274-278, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1286939

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The clinical impact of vascular calcification is well established in the context of cardiovascular morbidity and mortality, but other clinical syndromes, such as calciphylaxis, although less frequent, have a significant impact on chronic kidney disease. Methods: Case report of a 27-year-old woman, who had complained of bilateral pain in her toes for 3 days, with the presence of small necrotic areas in the referred sites. She had a history of type 1 diabetes (25 years ago), with chronic kidney disease, on peritoneal dialysis, in addition to rheumatoid arthritis. She was admitted to the hospital, which preceded the current condition, due to exacerbation of rheumatoid arthritis, evolving with intracardiac thrombus due to venous catheter complications, when she started using warfarin. Ischemia progressed to her feet, causing the need for bilateral amputations. Her chirodactyls were also affected. Thrombophilia, vasculitis, endocarditis or other embolic sources were investigated and discarded. Her pathology report evidenced skin necrosis and superficial soft parts with recent arterial thrombosis, and Monckeberg's medial calcification. We started treatment with bisphosphonate and sodium thiosulfate, conversion to hemodialysis and replacement of warfarin with unfractionated heparin. Despite all the therapy, the patient died after four months of evolution. Discussion: Calciphylaxis is a rare microvasculature calcification syndrome that results in severe ischemic injuries. It has pathogenesis related to the mineral and bone disorder of chronic kidney disease combined with the imbalance between promoters and inhibitors of vascular calcification, with particular importance to vitamin K antagonism. Conclusion: The preventive strategy is fundamental, since the therapy is complex with poorly validated effectiveness.


RESUMO Introdução: O impacto clínico da calcificação vascular está bem estabelecido no âmbito de morbimortalidade cardiovascular, mas outras síndromes clínicas, como a calcifilaxia, apesar de menos frequente, têm significante impacto na doença renal crônica. Métodos: Relato de caso de mulher, 27 anos, com queixa de dor em pododáctilos bilateralmente havia 3 dias, com presença de pequenas áreas necróticas nos locais referidos. Antecedente pessoal de diabetes tipo 1 (há 25 anos), com doença renal crônica, em diálise peritoneal, além de artrite reumatoide. Teve internação hospitalar, que antecedeu o quadro atual, devido à exacerbação da artrite reumatoide, evoluindo com trombo intracardíaco por complicação de cateter venoso, quando iniciou uso de varfarina. A isquemia progrediu para pés com necessidade de amputações bilaterais. Quirodáctilos também foram acometidos. Trombofilias, vasculites, endocardite ou outras fontes emboligênicas foram pesquisadas e descartadas. Anatomopatológico evidenciou: necrose de pele e partes moles superficiais com trombose arterial recente e calcificação medial de Monckeberg. Tratamento foi instituído com bisfosfonato e tiossulfato de sódio, conversão para hemodiálise e substituição de varfarina por heparina não fracionada. Apesar de toda a terapia, a paciente foi a óbito após quatro meses de evolução. Discussão: A calcifilaxia é uma rara síndrome de calcificação da microvasculatura que resulta em graves lesões isquêmicas. Tem patogênese relacionada ao distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica combinado com o desbalanço entre promotores e inibidores de calcificação vascular, com particular importância ao antagonismo da vitamina K. Conclusão: A estratégia preventiva é fundamental, uma vez que a terapia é complexa e de eficácia pouco validada.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Calciphylaxis/complications , Kidney Failure, Chronic , Heparin , Dialysis , Extremities , Necrosis
10.
J. vasc. bras ; 20: e20200211, 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279366

ABSTRACT

Resumo A principal causa de óbito na contemporaneidade são as doenças cardiovasculares. Arteriosclerose, aterosclerose, arteriolosclerose e arteriosclerose de Monckeberg são termos frequentemente utilizados como sinônimos, mas traduzem alterações distintas. O objetivo desta revisão foi discutir os conceitos de arteriosclerose, aterosclerose, arteriolosclerose e esclerose calcificante da média de Monckeberg. O termo arteriosclerose é considerado mais genérico, significando o enrijecimento e a consequente perda de elasticidade da parede arterial, abarcando os demais tipos. A aterosclerose é uma doença inflamatória secundária a lesões na camada íntima, que tem como principal complicação obstrução crônica e aguda do lúmen arterial. A arteriolosclerose se refere ao espessamento das arteríolas, particularmente relacionada à hipertensão arterial sistêmica. Já a esclerose calcificante da média de Monckeberg designa a calcificação, não obstrutiva, da lâmina elástica interna ou da túnica média de artérias musculares. As calcificações vasculares, que incluem lesões ateroscleróticas e a esclerose calcificante da média de Monckeberg, vêm sendo estudadas como um fator de risco para a morbimortalidade cardiovascular.


Abstract Cardiovascular diseases are the main cause of death in contemporary times. Arteriosclerosis, atherosclerosis, arteriolosclerosis, and Monckeberg's arteriosclerosis are terms that are often used interchangeably, but they refer to different vascular pathologies. The objective of this study is to review the concepts of atherosclerosis, atherosclerosis, arteriosclerosis and Monckeberg medial calcific sclerosis (MMCS). The term arteriosclerosis is more generic, meaning the stiffening and consequent loss of elasticity of the arterial wall, and encompasses the other terms. Atherosclerosis is an inflammatory disease secondary to lesions in the intimal layer and whose main complication is acute and chronic obstruction of the arterial lumen. Arteriolosclerosis refers to thickening of arterioles, particularly in association with systemic arterial hypertension. MMCS refers to non-obstructive calcification in the internal elastic lamina or the tunica media of muscular arteries. Vascular calcifications, which include atherosclerotic lesions and MMCS, have been studied as a risk factor for cardiovascular morbidity and mortality.


Subject(s)
Humans , Arteriosclerosis/physiopathology , Arteriolosclerosis/physiopathology , Atherosclerosis/physiopathology , Monckeberg Medial Calcific Sclerosis/physiopathology , Arteriosclerosis/classification , Indicators of Morbidity and Mortality , Arteriolosclerosis/classification , Atherosclerosis/classification , Monckeberg Medial Calcific Sclerosis/classification , Heart Disease Risk Factors
11.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 493-500, out. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131308

ABSTRACT

Resumo Fundamento A doença cardiovascular representa a principal causa de mortalidade no mundo. Calcificações parietais nas artérias podem ser visualizadas e quantificadas por tomografia computadorizada (TC) em estágios iniciais e subclínicos, sendo expressa em escore de cálcio (EC). Com esse número, é possível estimar o prognóstico de eventos cardiovasculares futuros. Objetivos Correlacionar a detecção e quantificação do EC pela TC do tórax utilizando como padrão-ouro a TC cardíaca sincronizada ao eletrocardiograma. Métodos Estudo transversal e descritivo que selecionou pacientes (n=73) consecutivos para investigação de doença arterial coronariana estável e que realizaram TC cardíaca no período de junho de 2013 a outubro de 2014. Realizado protocolo com TC do tórax e EC, em aparelho de 64 canais. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Na avaliação por paciente, após a transformação logarítmica a média do EC sincronizado foi de 8,7 e na TC de tórax foi de 9,4. Prevalência de doença de 49,3% (n= 36). A sensibilidade foi de 97,2% e a especificidade de 100,0%. Observou-se excelente correlação entre os métodos (r= 0,993 com p<0,001). Na avaliação por segmento, a média do EC sincronizado foi de 3,0. Já a média do EC na TC de tórax foi de 3,2. Prevalência de doença de 29,5% (n= 86), com sensibilidade de 95,3% e especificidade de 97,5%. Observou-se também excelente correlação entre os métodos (r= 0,985 com p<0,001). Conclusão O EC sincronizado e não sincronizado têm boa correlação entre si e não mostram resultados estatisticamente diferentes. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):493-500)


Abstract Background Cardiovascular disease is the leading cause of mortality in the world. Parietal calcifications of the arteries may be visualized and quantified at initial and subclinical states by computed tomography (CT), and expressed as calcium score (CS). It is possible to estimate the prognosis of future cardiovascular events using this score. Objectives To correlate the detection and quantification of the CS obtained by chest CT with that obtained by electrocardiography (ECG)-synchronized cardiac computed tomography (the gold-standard). Method Cross-sectional, descriptive study of 73 consecutive patients in investigation for coronary artery disease who underwent cardiac CT between June 2013 and October 2014. Chest computed tomography and CS protocols were performed in a 64-channel TC scanner. P-values <0.05 were considered statistically significant. Results In the per-patient analysis, after logarithmic transformation, mean CS was 8.7 and 9.4 by the ECG-synchronized method and chest CT, respectively. The prevalence of disease was 49.3% (n=36), with a sensitivity of 97.2% and specificity of 100.0%. There was an excellent correlation between the methods (r= 0.993, p<0.001). In the per-segment analysis, after logarithmic transformation, mean CS was 3.0 and 3.2 by the ECG-synchronized method and chest CT, respectively. The prevalence of disease was 29.5% (n=86), with a sensitivity of 95.3% and specificity of 97.5%. There was an excellent correlation between the methods (r= 0.985, p<0.001). Conclusion ECG-synchronized CT is well correlated with the non-ECG-synchronized CT for CS determination, without statistical difference between the methods. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):493-500)


Subject(s)
Humans , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Calcium , Thorax , Tomography, X-Ray Computed , Cross-Sectional Studies , Coronary Angiography
12.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 501-502, out. 2020.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131310

Subject(s)
Tomography , Calcium , Thorax
13.
Belo Horizonte; s.n; 20200217. 157 p.
Thesis in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, InstitutionalDB, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1370358

ABSTRACT

As calcificações na aorta torácica (TAC) e nas artérias coronárias (CAC) estão associadas com risco de doença cardiovascular (DCV) e morte. Entretanto, os fatores de risco associados às calcificações arteriais podem variar de acordo com o leito vascular. Verificamos se TAC estão associadas aos mesmos fatores de risco que CAC em adultos sem DCV estabelecida e, em seguida, averiguamos se existiam diferenças entre as associações dos fatores de risco para DCV com cada segmento da aorta torácica (porções ascendente, arco e descendente). Trata-se de estudo transversal, incluindo 2.433 participantes (entre 38 e 78 anos de idade) da coorte do ELSA-Brasil em Minas Gerais. Foram realizados exames de tomografia computadorizada multislice sincronizada com ECG para identificar cálcio na aorta torácica e nas coronárias (2015-2016). As associações tanto de CAC quanto de TAC, total e por segmentos, com os fatores de risco para DCV (tabagismo, índice de massa corporal [IMC], atividade física, uso excessivo de álcool, história familiar de DCV, LDL, HDL, HbA1c, níveis de pressão arterial, uso de medicamentos para hipertensão arterial, diabetes e hipolipemiantes) foram avaliadas através de regressão logística multivariada. A prevalência total de TAC e CAC foi de 69% e de 43%, respectivamente. A prevalência de CAC foi menor entre as mulheres (31%) do que entre os homens (56%). Após ajustes, negros apresentaram menor probabilidade de ter qualquer CAC comparado aos brancos. Nem sexo nem raça apresentaram associação significativa com TAC. O uso de medicamentos antidiabéticos permaneceu associado ao CAC, mas não ao TAC. Em relação ao estudo das associações entre os fatores de risco e cada segmento da aorta torácica, a prevalência das calcificações foi maior no arco (62%), seguido pelas porções descendente (31%) e ascendente (23%). Apesar da distribuição das calcificações ao longo da aorta ter sido heterogênea, não foram observadas diferenças importantes entre as associações dos fatores de risco com cada segmento aórtico. Em nenhum segmento houve diferença estatisticamente significativa na prevalência das calcificações em homens e mulheres, ou entre a cor da pele/raça. O aumento da idade, os menores níveis de escolaridade, tabagismo, hipertensão arterial e IMC permaneceram associados a presença de cálcio em todos os segmentos estudados. Em conclusão, CAC e TAC apresentaram diferenças entre as associações com os fatores de risco, principalmente em relação ao sexo e a raça. Entretanto, a distribuição heterogênea das calcificações ao longo da aorta não determinou diferenças significativas entre as associações dos fatores de risco com cada segmento da aorta torácica.


Thoracic aortic calcium (TAC) and coronary artery calcium (CAC) are associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) and death. However, risk factors associated with arterial calcium may vary across vascular beds. We verified whether TAC is associated with the cardiovascular (CV) risk factors as is CAC in adults without established CVD, and compared the associations between the same risk factors to each segment of thoracic aorta (ascending, aortic arch, and descending portions). Cross-sectional analysis including 2,433 participants (aged 38 to 78 years) of ELSA-Brasil cohort in Minas Gerais. Nonenhanced ECG-gated multislice computed tomography were performed to detect calcium in the thoracic aorta and in the coronaries (2015 to 2016). Multivariate logistic regression evaluated the associations of both TAC, total and by segment, and CAC with CV risk factors (smoking, body mass index [BMI], physical activity, alcohol intake, family history of CVD, low-density lipoprotein- and high-density lipoprotein-cholesterol, HbA1c, blood pressure, antidiabetic, antihypertensive, and lipid lowering medications). Overall prevalence of TAC and CAC were 69% and 43%, respectively. CAC prevalence was lower among women (31%) than men (56%). After adjustments, black individuals were less likely to have any CAC as compared with whites. Neither sex, nor race/skin color were statistically associated with TAC. Use of antidiabetic medications remained associated with CAC, but not with TAC. Regarding to aortic segments, the higher prevalence of calcium was in the aortic arch (62%), followed by the descending (31%), and ascending portions (23%). Although the calcium distribution along the aorta is very heterogeneous, there were small differences between the associations of risk factors and each segment of thoracic aorta. There were no significant differences related to gender and race/skin color in any studied segment. Increasing age, lower scholarities levels, smoking, arterial hypertension, and higher BMI remained associated with calcium in all segments. In conclusion, CAC and TAC had differences in the associations with risk factors, mainly related to gender and race/skin color. Moreover, the heterogeneous distribution of calcium along the aorta did not affected the associations between the cardiovascular risk factors and each segment, since the associations shared many similarities among the aortic segments.

14.
J. bras. nefrol ; 41(3): 345-355, July-Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040247

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: There is evidence that aldosterone plays a role in the pathogenesis of vascular calcification. The aim of this study was to evaluate the effect of spironolactone, a mineralocorticoid receptor antagonist, on the progression of coronary calcification (CC) in peritoneal dialysis patients and to identify the factors involved in this progression. Methods: Thirty-three patients with a coronary calcium score (CCS) ≥ 30, detected through multi-detector computed tomography (MDCT) and expressed in Agatston units, were randomly assigned to a group receiving 25mg spironolactone per day for 12 months (spironolactone group) and a control group not receiving this drug. The primary outcome was a percentage change in CCS from baseline to end of the study (relative progression), when a further MDCT was conducted. Patients who had progression of CC were compared with those who did not progress. Results: Sixteen patients, seven in the spironolactone group and nine in the control group, concluded the study. The relative progression of the CCS was similar in both groups, 17.2% and 27.5% in the spironolactone and control groups respectively. Fifty-seven percent of the treated patients and 67% of those in the control group presented progression in the CC scores (p = 0.697). Progressor patients differed from non-progressors because they presented higher levels of calcium and low-density lipoprotein cholesterol and lower levels of albumin. Conclusion: In peritoneal dialysis patients, spironolactone did not attenuate the progression of CC. However, large-scale studies are needed to confirm this observation. Disorders of mineral metabolism and dyslipidemia are involved in the progression of CC.


RESUMO Introdução: Existem evidências de que a aldosterona exerça um papel na patogênese da calcificação vascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da espironolactona, um antagonista do receptor mineralocorticoide, na progressão da calcificação coronariana (CC) de pacientes em diálise peritoneal, e identificar os fatores envolvidos nessa progressão. Métodos: Trinta e três pacientes com escore de cálcio coronariano (ECC) ≥ 30, detectado por tomografia computadorizada com múltiplos detectores (TCMD) e expresso em unidades de Agatston, foram randomizados para um grupo que recebeu 25 mg de espironolactona por dia durante 12 meses (grupo espironolactona) e um grupo controle que não recebeu este medicamento. O desfecho primário foi a mudança percentual do ECC do início para o final do estudo (progressão relativa), quando uma nova TCMD foi realizada. Os pacientes que tiveram progressão de CC foram comparados com aqueles que não progrediram. Resultados: Dezesseis pacientes, sete no grupo espironolactona e nove no grupo controle, concluíram o estudo. A progressão relativa do ECC foi semelhante nos dois grupos, 17,2% e 27,5% nos grupos espironolactona e controle, respectivamente. Cinquenta e sete por cento dos pacientes tratados e 67% daqueles no grupo controle apresentaram progressão nos escores de CC (p = 0,697). Os pacientes progressores diferiram dos não progressores porque apresentaram níveis séricos mais elevados de cálcio e LDL-colesterol e menores níveis de albumina. Conclusão: Em pacientes em diálise peritoneal, a espironolactona não atenuou a progressão da CC. No entanto, estudos em grande escala são necessários para confirmar essa observação. Distúrbios do metabolismo mineral e dislipidemia estão envolvidos na progressão da CC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Spironolactone/therapeutic use , Peritoneal Dialysis , Disease Progression , Mineralocorticoid Receptor Antagonists/therapeutic use , Vascular Calcification/drug therapy , Vascular Calcification/blood , Spironolactone/administration & dosage , Tomography Scanners, X-Ray Computed , Pilot Projects , Calcium/blood , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Mineralocorticoid Receptor Antagonists/administration & dosage , Renal Insufficiency, Chronic/therapy , Lost to Follow-Up , Vascular Calcification/pathology , Vascular Calcification/diagnostic imaging , Serum Albumin, Human/analysis , Cholesterol, LDL/blood
15.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(2): 167-171, abr.-jun. 2019. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1009510

ABSTRACT

A estenose aórtica degenerativa é uma patologia com incidência elevada em pacientes idosos. Sua fisiopatologia está relacionada à calcificação valvar e não está totalmente elucidada. Sabe-se, entretanto, que inicialmente há grande semelhança com o processo de aterosclerose e, após o inicio da deposição do cálcio, tal processo se autoperpetua, gerando mais calcificação e piora da gravidade anatômica valvar progressivamente. Ainda há uma carência de testes para o diagnóstico das fases iniciais de calcificação. Porém, nas fases finais, a utilização da tomografia com escore de cálcio valvar e o ecocardiograma estão bem estabelecidos. Com relação ao tratamento medicamentoso para reduzir ou deter a progressão da doença valvar, devemos reforçar a necessidade de tratamento para os fatores de risco de aterosclerose. Entretanto, a estatina provou-se ineficaz até o momento e novas medicações, como o esonumabe e os bifosfonados, ainda estão em estudo


Degenerative aortic stenosis is a pathology with high incidence in elderly patients. Its pathophysiology is related to valve calcification and has not been fully elucidated. However, it is known to be very similar to the atherosclerotic process in the initial stages. Once calcium deposition begins, this process is self-perpetuating, generating further calcification and progressive degeneration of the valve anatomy. The number of tests used to diagnose the early stages of calcification is still insufficient. However, in the late stages, the use of computed tomography aortic valve calcium scoring and echocardiogram scans is well established. Regarding medical treatment aimed at reducing or slowing heart valve disease progression, we must emphasize the need for treatment of atherosclerosis risk factors. However, statins have thus far proven ineffective, and new drug products, such as desonumab and bisphosphonates, are still being studied


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aortic Valve Stenosis/prevention & control , Vascular Calcification , Aortic Valve , Echocardiography/methods , Tomography/methods , Risk Factors , Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors
16.
Mundo saúde (Impr.) ; 43(1): 171-192, jan. 2019. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1000279

ABSTRACT

Several studies have reported an association between obesity and the presence of coronary artery calcification (CAC), but it is still unclear which parameter would be most useful in screening for coronary calcification. This study aimed to evaluate the association between anthropometric parameters and coronary calcification. A cross-sectional study was developed involving patients attended by outpatient care, without previous diagnosis of coronary disease. The CAC was evaluated by computerized tomography, considering the coronary calcium score (CCS)> 0 as the presence of calcification and 0 as absence. The anthropometric variables studied were: body mass index, waist circumference (WC), waist-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (Et al.), conicity index (CI), neck circumference, neck-thigh ratio, waist-thigh ratio (WThR) and body adiposity index. A total of 129 patients were evaluated, with a mean age of 55.6±11.7 years. CAC was observed in 41.9% of patients. In the male sex, the CCS had a higher correlation with the WHR (r=0.416, p=0.016) and in females, the CI and WThR (r=0.305, p=0.003 and r=0.328, p=0.001, respectively). In the logistic regression model, the only anthropometric parameter that remained associated to CAC was WC (OR=3.9). In conclusion, it was observed that several anthropometric parameters were associated with CAC, and WC was the only anthropometric parameter that remained associated to CAC in the adjusted analysis


Vários estudos têm registrado associação entre obesidade e a presença da calcificação das artérias coronárias (CAC), porém ainda não está claro qual parâmetro seria mais útil na triagem da calcificação coronariana. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre parâmetros antropométricos com a calcificação coronariana. Foi realizado um estudo transversal envolvendo pacientes atendidos ambulatorialmente, sem diagnóstico prévio de doença coronariana. A CAC foi avaliada por tomografia computadorizada, considerando-se o escore de cálcio coronariano (ECC)>0 como presença de calcificação e igual a 0 como ausência. As variáveis antropométricas estudadas foram: índice de massa corpórea, circunferência abdominal (CA), razão cintura quadril (RCQ), razão cintura estatura, índice de conicidade (IC), circunferência do pescoço, razão pescoço-coxa, razão cintura-coxa (RCC) e índice de adiposidade corporal. Foram avaliados 129 pacientes, com média de idade de 55,6±11,7 anos. A CAC foi evidenciada em 41,9% dos pacientes. No sexo masculino, o ECC apresentou maior correlação com a RCQ (r=0,416; p=0,016) e no feminino, com o IC e com a RCC (r=0,305; p=0,003 e r=0,328; p=0,001, respectivamente). No modelo de regressão logística o único parâmetro antropométrico que permaneceu associado à CAC foi a CA (OR=3,9). Em conclusão, observou-se que vários parâmetros antropométricos foram associados à CAC, sendo CA o único parâmetro antropométrico que se manteve associado à CAC na analise ajustada


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anthropometry , Vascular Calcification , Obesity
17.
J. bras. nefrol ; 40(2): 179-192, Apr.-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954538

ABSTRACT

ABSTRACT Cardiovascular disease (CVD) is one of the leading causes of mortality in hemodialysis (HD) subjects. In addition to the traditional risk factors that are common in these individuals, genetic factors are also involved, with emphasis on single nucleotide polymorphs (SNPs). In this context, the present study aims to systematically review the studies that investigated the polymorphisms associated with cardiovascular risk in this population. In general, the SNPs present in HD individuals are those of genes related to inflammation, oxidative stress and vascular calcification, also able of interfering in the cardiovascular risk of this population. In addition, polymorphisms in genes related to recognized risk factors for CVD, such as dyslipidemia, arterial hypertension and left ventricular hypertrophy, also influence cardiovascular morbidity and mortality.


RESUMO A doença cardiovascular (DCV) é uma das principais causas de mortalidade de indivíduos em hemodiálise (HD). Além dos fatores de risco tradicionais, que são frequentes nesses indivíduos, também estão envolvidos fatores genéticos, com destaque para os polimorfismos de nucleotídeo único (do inglês, single nucleotide polymorphism, SNP). O presente trabalho tem como objetivo revisar sistematicamente os estudos que investigaram os polimorfismos associados ao risco cardiovascular nessa população. De modo geral, os SNPs presentes em indivíduos em HD são aqueles de genes relacionados à inflamação, estresse oxidativo e calcificação vascular, também capazes de interferir no risco cardiovascular dos pacientes. Polimorfismos em genes relacionados a fatores de risco reconhecidos para DCV, como dislipidemia, hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda, também influenciam a morbidade e mortalidade cardiovascular.


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases/genetics , Renal Dialysis , Polymorphism, Single Nucleotide , Kidney Failure, Chronic/genetics , Kidney Failure, Chronic/therapy , Cardiovascular Diseases/complications , Risk Factors , Kidney Failure, Chronic/complications
18.
Arq. bras. cardiol ; 110(5): 428-429, May 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-950152

Subject(s)
Calcium
19.
An. bras. dermatol ; 88(6,supl.1): 44-47, Nov-Dec/2013. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-696818

ABSTRACT

Calciphylaxis or calcific uremic arteriolopathy is a rare cutaneous-systemic disease occurring in patients with advanced chronic kidney disease. The classical clinical picture is that of a necrotic and progressive skin ulcer of reticular pattern, mostly in the lower legs and susceptible to local infection. It is a product of mural calcification and occlusion of cutaneous and sub-cutaneous arteries and arterioles. The authors report the case of a 73-year-old male patient in his late stage of renal disease presenting severe necrotic cutaneous ulcers on lower legs followed by local and systemic infection and death due to sepse after parathyroidectomy.


Calcifilaxia ou arteriolopatia urêmica calcificante é quadro cutâneo-sistêmico raro em paciente com doença renal crônica em fase de diálise. Caracteriza-se por úlcera cutânea, necrose de padrão retiforme, evolução progressiva, localizada principalmente nos membros inferiores e suscetibilidade à infecção secundária. Decorre de calcificação da parede arterial e oclusão de arteríolas e artérias cutâneas e subcutâneas. Os autores relatam caso de paciente do sexo masculino de 73 anos de idade com doença renal em estadio tardio e úlceras cutâneas nos membros inferiores com necrose, evolução grave, infecção local e sistêmica e, óbito por sepse após paratireoidectomia.


Subject(s)
Aged , Humans , Male , Calciphylaxis/etiology , Leg Ulcer/etiology , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Calciphylaxis/pathology , Disease Progression , Fatal Outcome , Leg Ulcer/pathology , Necrosis , Renal Insufficiency, Chronic/pathology , Skin/pathology
20.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(3): 376-382, jul.-set. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-688646

ABSTRACT

A calcificação vascular na doença arterial coronária está ganhando importância, tanto em pesquisas científicas como em aplicações clínicas e de imagem. A placa calcificada é considerada a forma mais relevante de aterosclerose dentro da árvore arterial coronária e frequentemente apresenta um desafio para a intervenção percutânea. Estudos recentes têm demonstrado que a calcificação da placa é dinâmica e está estreitamente ligada ao grau de inflamação vascular. Vários fatores inflamatórios, produzidos durante as diferentes fases da aterosclerose, induzem a expressão e ativação de células osteoblásticas localizadas na parede arterial, que, por sua vez, promovem a deposição de cálcio. As células do músculo liso vascular possuem uma capacidade extraordinária de sofrer diferenciação fenotípica osteoblástica. Não há dúvida de que o papel desses fatores, bem como os elementos de genômica e proteômica, poderia ser um ponto estratégico fundamental na prevenção e no tratamento. Neste contexto, realizamos uma atualização sobre a calcificação coronária, com foco em fisiopatologia, modelos experimentais e implicações clínicas da calcificação vascular.


Vascular calcification in coronary artery disease is gaining importance, both in scientific research and in clinical and imaging applications. The calcified plaque is considered the most relevant form of atherosclerosis within the coronary artery tree and is frequently a challenge for percutaneous intervention. Recent studies showed that plaque calcification is dynamic and is strictly related to the degree of vascular inflammation. Several inflammatory factors produced during the different phases of atherosclerosis induce the expression and activation of osteoblastic cells located within the arterial wall, which, in turn, promote the deposit of calcium. The vascular smooth muscle cells have an extraordinary capacity to undergo osteoblastic phenotypical differentiation. There is no doubt that the role of these factors, as well as the elements of genomics and proteomics, could be a vital strategic point in prevention and treatment. Within this context, we conducted an updating review on coronary calcification focused on pathophysiology, experimental models, and clinical implications of vascular calcification.


Subject(s)
Atherosclerosis , Myocardial Ischemia , Renal Insufficiency , Vitamin D
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL